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terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Porque a Social-Democracia II

A PERDA DE HEGEMONIA DA SOCIAL DEMOCRACIA ENTRE 1973 E 2008
A crise do petróleo representou uma crise de oferta, com redução da capacidade produtiva de todo o mundo e encontrou a Europa e o mundo com um estado elefante, que asfixiava os cidadãos com seu excesso de regulação e intervenção. As políticas anticíclicas adotadas foram ineficientes para tirar o mundo daquela crise e por isto fracassaram.
Neste contexto o processo de evolução dialético se fez presente, e o mundo deu uma guinada na direção do liberalismo econômico. A volta da hegemonia da mão invisível, o pensamento clássico de livre mercado: Thatcher, Reagan, Collor eram a resposta certa no mundo político. Mas mesmo os social-democratas e até socialistas se inclinaram na nova tendência hegemônica. Quem se lembra das privatizações do Francois Miterrand na França, do Felipe Gonzales na Espanha? Fernando Henrique no Brasil representou este direcionamento.
A pergunta que deve ser feita e: foram ruins os passos que demos no Brasil? Quem se arrepende da abertura do comércio feita organizadamente pelo Collor (quem quer voltar a dirigir as “carroças” para as quais só uma minoria tinha acesso?)? E quem lembra quanto valia uma linha telefônica na época do monopólio estatal? (Era tanto que devia se declarar no imposto de renda). E os celulares. Ruim com concorrência que existe hoje, como seria se não tivéssemos direito a mudar de empresa?

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