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sábado, 16 de janeiro de 2010

Educação

Em 1964, quando foi transferido para a Arquidiocese de Recife e Olinda, Dom Helder procurou disse que a conscientização de um povo era tudo. Que o contrário disto era a alienação. Se um povo quer soberania tem que ter consciência de sua vida, de onde está, onde pode ir e como pode ir. E esta consciência advém do conhecimento e da educação.
A Popularização da educação é um dos mais fortes instrumentos de libertação das condições de miséria de um povo e um dos mais importantes utilizados pela social democracia para que um povo tome rédeas de sua própria vida. É através da educação que as pessoas com menos chances se emancipam e encontram a possibilidade de participar da sociedade desenvolvida.
O acesso à educação também aumenta a auto-estima do ser humano e, assim, o bem estar do indivíduo. B. Elliot, em sua descrição sobre o modelo sueco, diz que o objetivo do investimento em educação é promover o ser humano.


Segundo Alberto Almeida, em sua pesquisa publicada com no livro “A Cabeça do Brasileiro”, existem dois Brasis, um patrimonialista, preconceituoso, que desconhece os limites do público e o privado e “apóia” a corrupção e outro que é mais igualitário, menos preconceituoso, ciente da necessidade de cuidar dos espaços públicos e dos males da corrupção. O que separa estes dois Brasis é o nível educacional: maiores o números de anos na escola, maior o respeito pela coisa publica, maior a busca por uma sociedade mais igualitária e menos corrupta.
Assim é importante voltar-se para a educação como forma de unificar o Brasil, liberar e conscientizar nosso povo. Falta uma política coordenada de educação de base dos três níveis de governo para tornar obrigatória a escola de tempo integral, pelo menos nas escolas públicas, com ensino de artes, música, e outras atividades que desenvolvam o ser humano em outras dimensões que aquelas do ensino tradicional. Falta vontade política para universalizar o ensino integral. Federalizar o ensino fundamental não resolverá o problema. É preciso haver coordenação do Governo Federal, mas também é necessário permitir as variações regionais e culturais na escolha dos livros e no enfoque de parte do interesse didático.
É importante também, que a criança (futuro adulto) aprenda a entender, a criticar, a criar opinião sobre os fatos e acontecimentos, e não só reproduzir conceitos estáticos.
A educação se tornou ainda mais importante no mundo digital, onde não é mais necessária uma quantidade grande de dinheiro ou de maquinas para fazer uma empresa. Assim qualquer cidadão pode se tornar um grande produtor, mas para isto ele precisa saber ler, escrever e acessar informações na internet que possam ser úteis aos seus a educação se tornou um dos maiores capitais, permitindo a criança que ler e entrar em contato com idéias semelhantes em todas as partes do mundo.

2 comentários:

Jo.Steen disse...

Zé Ricardo, você definiu muito bem o problema do Brasil: Só a educação pode fazer a diferença de um povo e transformá-lo em grande nação.
Diante de uma conjuntura onde a não crença em valores morais impera seu blog traz a esperança em um futuro melhor e reafirma que homens de bem ainda existem, temos que descobri-los e tornar-los nossos dirigentes
Un eleitor consciente.

Jose Ricardo da Costa e Silva disse...

Oi Joseph,
Eu fiquei feliz com seu comentário. Educação é o único caminho para sermos conscientes de nossas atitutes, nossos espaços, nossos direitos e, principalmente, nossos deveres e responsabilidades na construção de um Brasil melhor para todos nós.