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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Política: Brasil - apedrejamento de mulher é menos importante que amizade com Irã

O Irã condenou a morte por apedrejamento uma viúva que se envolveu com outro homem.
Mulheres viúvas deve ser lixo para a cultura Iraniana. Respeito as culturas e valores distintos, mas não acredito que devamos aceitar atrocidades em nome deste respeito.

Anos e anos atrás a humanidade se valeu do triste mecanismo da escravidão humana, da desculpa da cor da pele para submeter e explorar o outro. A humanidade também cometeu o mesmo erro de explorar e subordinar as mulheres. Mas o mundo mudou e sua pecepção humanista também. A história da humanidade desde o iluminismo é uma luta pela libertação do homem da exploração do homem e de sua exaltação do ser humano como co-criador.

Assim acredito que devemos condenar qualquer tentativa de trazer a escravidão de volta ou de subjugar a mulher como um ser humano inferior ao homem.

Mas o governo Brasileiro não acha isto. Em nome de uma diplomacia esquisita, o Brasil de Lula prefere se posicionar contra a maior parte dos países do mundo e ficar do lado de uma ditadura que condena mulheres a apedrejamento e morte lenta para punir uma mulher cujo crime foi amar um homem.

A organização das Nações Unidas condenou as amputações, as chibatadas e o apedrejamento como forma de punição no Irã. 80 países votaram contra estas formas de punição, o governo Brasileiro, em nosso nome, preferiu se abster.
Como um país que elege uma mulher presidente, não condena estas violências contra a mulher no Irã?

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