O recrudescimento da crise financeira iniciada em 2007, agora refletindo-se no equilibrio fiscal de algumas nacoes desenvolvidas, traz a tona a fragilidade da economia mundial e sua repercucao no campo social e politico.
Muitos acreditavam no final de 2010 que os efeitos nocivos da crise estavam em seu final e que a economia se preparava para a recuperacao.
A literatura tem se esforcado em registrar que a recuperacao de crises de confianca que afetam o sistema financeiro demoram muito a se consolidar, co muitos altos e baixos no caminho. As bolsas so retomaram patamar pre crise de 1929 vinte anos depois, entremeados por uma guerra mundial.
As consequencias economicas da crise se fez sentir imediatamente por uma reducao no ritmo de crescimento das nacoes mais desenvolvidas, pelo empobrecimento de suas populacoes e pelo aumento do desemprego. No lado politico a perda de hegemonia da moeda americana cria incertezas que desequilibram o jogo de forcas e leva a uma contestacao da ordem estabelecida, sem necessariamente colocar outra em seu lugar, como vem ocorrendo nos paises do norte da Africa. Socialmente podemos ver as revoltas na inglarerra como resultante da fragilizacao do tecido social em decorrencia das acoes para lidar com o (pos?) crise.
O mundo pos 2007 nao e o mesmo. A ordem pre estabelecida esta em franca degradacao e um novo jogo de relacoes economicas, politicas e sociais esta sendo erguido. O ceu nao sera de brigadeiro.
Como todo mundo em transformacao, havera muita sombra e incerteza. Se darao bem os povos que tiverem acumulado conhecimento e forem sabios para aproveitar as oportunidades, sem direitos pre estabelecidos. O novo nao respeita patentes, nem conquistas pre estabelecidas. sera preciso desprendimento e presenca.
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
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